Conhecer toda a dinâmica da verdade universal é o passo inicial e indispensável para todos aqueles que desejam ir além do simples conhecimento periférico das coisas. Somente o conhecimento da verdade universal pode libertar a humanidade da ignorância em que se encontra imersa.
Com toda a prioridade possível, o conhecimento da dinâmica da verdade deve merecer especial atenção, principalmente dos cientistas, filósofos e teólogos, envolvidos na nobre missão de ensinar a verdade a seus discípulos.
Aquilo que “é” representa o “Ser”, unidade de matéria universal, absoluta, eterna e imutável, plenamente comprovada, de forma cabal, pela equação seguinte:
E=M x Cgd³ x Cma² x Cgr² (Energia [E] é igual á unidade de Matéria [M] multiplicada pela Constante geométrica ou dimensional elevada ao cubo [Cgd³], multiplicada pela Constante magnética elevada ao quadrado [Cma²], multiplicada pela Constante gravitacional elevada ao quadrado [Cgr²]).
E=M.C³.C².C².
E=1 x (1³) x (1²) x (1²), E=1x(1x1x1) x (1×1) x (1×1), E= 1x (1) x (1) x (1), E=1 “Ser”.
O “Ser” representa a pedra filosofal que permite ao filósofo, transcender do estado de simples buscador da verdade, para o estado de verdadeiro conhecedor da verdade.
Seguindo a grande lei do mundo, através do ritmo ternário democritiano, é possível constatar que a energia primordial espaço (tese) tempo (antítsese) se materializou no “Ser” (síntese).
Com o perfeito entendimento da equação da verdade, finda a era do homo sapiens-sapiens (O homem que sabe que nada sabe) e inaugura-se a era do homo ethicus (O homem que sabe o quanto quer saber).
Lamentavelmente, os fatos demonstram total despreparo de nossos docentes, em todas as disciplinas, principalmente na área que abrange a física (ciência da natureza), a política (ações humanas) e a religião (ética humana).
Devemos aceitar que a verdade é universal, eterna e imutável, portanto ninguém é o dono da verdade, não existe a minha verdade ou a sua verdade, mas existe apenas a verdade natural, expressa no livro da natureza que se impõe de modo igual, com tolerância zero a todos os seres humanos.
Obrigatoriamente, a “verdade” deve ser compreendida e respeitada por todos e, principalmente, pelos docentes que são pagos para cumprir a nobre missão de ensinar a verdade nas Escolas e Universidades.
É frustrante constatar que até a presente data nenhum instituto de pesquisas avançadas, nenhum cientista, filósofo ou teólogo, publicou a equação da verdade. Assim, a verdade incompreendida ficou relegada á segundo plano.
Acredito que a equação da verdade permaneceu oculta até o momento desta publicação.
Durante toda a história da humanidade os fatos demonstram claramente o persistente antagonismo entre o mito (Narativa de teor fantástico e simbólico) e o logos (Conjunto harmônico das leis natureza que comandam o universo, formando uma inteligência cósmica onipresente que se plenifica na mente humana).
Por imprudência, negligência ou imperícia, os cientistas de plantão, equivocadamente, aceitaram a doutrinação que estabelece o átomo divisível como modelo padrão. Assim, a ciência atual se coloca a anos luz da verdade.
Qualquer ideologia político-partidária, seja ela liberal ou autoritária, ou mesmo religiosa, se não contém em sua essência o matiz da verdade, será inútil e nada contribuirá para o bem da humanidade.
Sabemos que só o conhecimento da verdade pode revelar a dinâmica da ética humana. A dinâmica da ética humana tem o condão de libertar o homem do estado de insciência em que se encontra. A insciência é a principal causa de todos os males que a afligem a humanidade.
Sobre a nossa ciência Einstein afirmava que; “comparada com a realidade, ela é primitiva e infantil”.
Sobre a religião, ele se pronunciava: “Não posso conceber um deus que premia e pune suas criaturas, nem um deus que tenha vontades, como as que experimentamos em nós”.
Sobre o saber, ele afirmava: “Duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana”.
Sobre a “verdade” perguntava a si mesmo: “Porque é que a sinagoga, a igreja e o próprio governo, não dizem a verdade sobre Deus, sobre o mundo e sobre o Homem? Porque essa permanente camuflagem? Que intenções secretas tinham as autoridades civis e religiosas para manter o homem nessa ignorância?”.
Infelizmente, não vemos nenhuma iniciativa robusta, por parte dos corifeus da ciência, da política e da religião, que permita vislumbrar uma solução para evitar tamanha tragédia.
Nossos corifeus preferem desfrutar o bônus que o cargo lhe garante, sem no entanto, assumir o ônus da responsabilidade que o cargo lhe impõe. Assim, inevitavelmente, o resultado não poderia ser outro, se não o que nos permite constatar pela mídia diária que a humanidade, como um todo, se encaminha, a passos largos, para a desordem, para o caos, para o crime, para a corrupção e para a miséria.
Cego é aquele que não quer ver. Em pleno século XXI ainda temos o falso intelectualismo reinante, capaz de inculcar nas pessoas mais ingênuas a crença em devaneios filosóficos, teológicos ou mitológicos distantes anos luz da verdade.
Assim o docente, mesmo sendo um PhD, que passou pelas mais famosas universidades do mundo, se ainda não despertou para a equação da verdade, será um analfabeto funcional e não saberá orientar a resposta para as perguntas mais elementares, como por exemplo, de onde viemos? Do que somos feitos? Qual nosso propósito? Para onde vamos?
Portanto o docente, o filósofo, o teólogo que ainda não conhece a dinâmica da equação da verdade não está pronto para assumir a responsabilidade de ensinar. Fora da verdade (E=MC³C²C²) que emana da mãe natureza não há salvação.
Valério Fornari.
valeriofornari@gmail.com